The Rose and Bonifácio


"Voçê me dá sede" disse-lhe a Rosa
Sede ,sim de querer quebrar o ultimo castelo en/baralhado ,
Eu teria ficado desapontado se voçê não viesse
"Porquê ? se eu não viesse ? "fazes-me sorrir também,o sol oblíquo , de manhã lustra o cortinado e Imagino O teu rosto, " aí fica dia já ? "
O meu dia é dialogando e esperanto em crisâtemo numa chavena de chá,
" E a música do vento,voçê esqueceu ? "
Ele não sobra igual nem sempre crente em todas as margens ,
Levanta ondas , p'ra mim o vento é mudança de tempo ,
Pode ser tempestade ou bonança,
" Sim, é verdade,também eu o sinto na cara ,traz saudade quando me afaga "
Gosto que me diga aquilo " voçê tem pó mágico !"
M'imagino Bonifácio "o tresmalhado".

 Jorge Santos